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A crítica ao determinismo e a exclamação da liberdade nas obras de Sartre

Mar 25, 2008

Relacionando o existencialismo sartriano com o pensamento mítico, Caio Liudvik compõe seu livro Sartre e o pensamento mítico – Revelação arquetípica da liberdade em As moscas. Publicada por Edições Loyola, a obra de Ludvik acena para uma profunda interpretação do pensamento de um dos maiores filósofos do século XX, confrontando-a com a tradição do mito grego. No mesmo ano em que publicava O Ser e o Nada, obra que marcaria o início de seu pensamento existencialista, Jean-Paul Sartre dava início também à sua carreira como dramaturgo com a peça As Moscas. O livro de Caio Luidvik se propõe a demonstrar a íntima relação entre as duas obras.

A crítica ao determinismo e a exclamação da liberdade nas obras de Sartre

A crítica ao determinismo e a exclamação da liberdade nas obras de Sartre

Relacionando o existencialismo sartriano com o pensamento mítico, Caio Liudvik compõe seu livro Sartre e o pensamento mítico – Revelação arquetípica da liberdade em As moscas. Publicada por Edições Loyola, a obra de Ludvik acena para uma profunda interpretação do pensamento de um dos maiores filósofos do século XX, confrontando-a com a tradição do mito grego.

No mesmo ano em que publicava O Ser e o Nada, obra que marcaria o início de seu pensamento existencialista, Jean-Paul Sartre dava início também à sua carreira como dramaturgo com a peça As Moscas. O livro de Caio Luidvik se propõe a demonstrar a íntima relação entre as duas obras em sua essência, considerando-as sob a perspectiva da defesa da liberdade. Esta consonância assume contornos mais intensos em um contexto marcado pela Segunda Guerra Mundial e pela invasão nazista da França.

Refutando a idéia de que a liberdade do ser se configura apenas como mais um atributo de sua natureza humana, em O Ser e o Nada Sartre declara não haver diferença entre o ser do homem e o seu “ser-livre”. O mesmo conceito aparece em As Moscas, como se observa no trecho reproduzido por Ludvik: “Não sou nem senhor nem escravo, Júpter. Eu sou a minha liberdade”. Por esse viés, Sartre e o pensamento mítico apresenta a crítica do filósofo a qualquer tipo de determinismo. Desta forma, ele toma uma posição claramente contrária aos sistemas considerados autoritários, como o nazismo. O autor também é crítico em relação ao cristianismo, pois o considera a “religião do remorso”.

A peça existencialista de Sartre faz ainda uma releitura do mito grego em que Orestes vinga o assassinato de seu pai matando a mãe e seu amante. Liudvik defende a tese de que desde o início do século XX verifica-se uma revalorização do mito em diversas correntes políticas e formas de poder, como no nazismo, no fascismo e até mesmo nas democracias de massa. O autor usa como chave de leitura para uma interpretação mais aprofundada do assunto a concepção do mito como mecanismo de coerção, opressão e, paradoxalmente, como meio de reflexão e revolta.

Ludvik também estuda a dimensão cosmogônica da mitologia presente em As moscas e a dialética que envolve o mito de Orestes, personagem reconstruído por Sartre a partir de aspectos existencialistas. A presença desta dialética configura a questão central a ser demonstrada pelo autor em sua obra.

Título: Sartre e o pensamento mítico – Revelação arquetípica da liberdade em As moscas
Autor: Caio Liudvik
Número de páginas: 248
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 30,00
ISBN: 978-85-1503302-7

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