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Exercício democrático de participação política começa na infância

Sep 22, 2014

Alunos da Escola Santi realizam assembleias periódicas para resolver conflitos, buscar soluções para problemas e encontrar caminhos para melhorar o ambiente escolar. Um verdadeiro exercício de cidadania e participação ativa na construção do espaço coletivo.

Para muita gente, a participação na política se restringe ao exercício do voto. Para os alunos da Escola Santi, democracia é muito mais que isso. Mesmo sem ainda poderem votar nas eleições que acontecem em outubro para os principais cargos dos Poderes Executivo e Legislativo no país, crianças e jovens exercitam a democracia no dia-a-dia, com direitos, deveres e diálogo entre diferentes esferas. 

Dessa perspectiva de formar alunos mais participativos e autônomos, e melhorar o ambiente escolar, a Escola Santi promove assembleias quinzenalmente. “Nosso objetivo é formar um cidadão mais crítico, que respeite o próximo, com sólidos princípios e valores éticos, e ao mesmo tempo incentivar o engajamento na busca de soluções para problemas internos da vida escolar, desde o relacionamento entre os próprios alunos, destes com os professores e até o tamanho da fila na cantina”, explica a orientadora educacional do Fundamental 2, Maria Augusta Lara Meneghelo (na foto acima).

Nas assembleias, os estudantes a partir do 3º ano se reúnem por 50 minutos para refletir os pontos positivos e negativos das suas respectivas salas e da escola, pensando também em soluções e sugestões para resolver os problemas que aparecem. Os professores do Fundamental 1 são os responsáveis pelas mediações das turmas em que lecionam, enquanto a orientadora pedagógica é quem desempenha este papel no Fundamental 2. 

Definindo temasAs assembleias são estruturadas em três momentos. Primeiro, são levantados os temas para serem levados para a discussão, quando cada aluno registra suas sugestões num mural. Valem tanto elogios como críticas. Em caso de excesso de assuntos a serem tratados, a solução é democrática: há uma votação para serem escolhidos os mais importantes. Uma das normas é que não se pode citar nomes de pessoas quando é o assunto negativo, mas só o fato ou a causa do incômodo. “As felicitações, entretanto, podem ser nominais, para desenvolver um olhar positivo e de incentivo ao próximo”, explica Meneghelo. “O bem é contagiante. Ter seu nome vinculado a algo positivo é um estimulo a se continuar a fazer boas ações e agir positivamente no espaço escolar.”

A segunda etapa é a assembleia propriamente dita. Durante esse espaço de diálogo, que acontece há mais de três anos, os alunos são ouvidos e definem os impactos dos temas e propõem maneiras de como solucioná-los, para depois fechar acordos. “Os estudantes passam por uma mudança de olhar ao refletirem sobre suas atitudes. Uma coisinha para um pode ser um monstro para os outros”, esclarece a orientadora. “Eles aprendem na prática que a resolução de conflitos com diálogo e equilíbrio não ocorre da noite para o dia. É construído aos poucos.”

De acordo com o aluno da 6ªB, Mateus Caruso, “as assembleias de sala são boas para resolver vários problemas da turma”. Seus colegas de sala concordam. Tiago Portella diz que “quando alguma coisa está incomodando, dá para resolver na assembleia”. Já Daniel Batazza Navarini valoriza o diálogo que a atividade proporciona: “podemos discutir as coisas”.

Dora e Mariana no centro

Para Dora Varella Gallacci Pereira e Mariana Matunaga, ambas do 7º ano (na foto, ao centro), já ocorreram melhoras significativas por causa do diálogo aberto proposto. “Nas assembleias, expomos coisas que não falamos em nenhum lugar e todo mundo concorda”, analisa Dora. “Acho que é bom, porque discutimos o que a gente não conversa sempre”, diz Mariana. “Resolve muitos problemas.”

 

Mais informações sobre a Escola Santi estão disponíveis em www.escolasanti.com.br

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