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Obra parte da polêmica entre a crítica e o gosto popular para discutir a leitura

Sep 03, 2006

Uma discussão fictícia entre alunos do ensino médio e sua jovem professora sobre os clássicos da literatura inicia Cultura letrada – literatura e leitura, lançamento da Editora UNESP que integra a Coleção Paradidáticos. Por meio de uma linguagem clara e criativa, Márcia Abreu capta a atenção do leitor ao utilizar como exemplos a literatura de cordel, a arte de Tomie Ohtake e textos de autores brasileiros como Mário de Andrade, Machado de Assis e Cassiano Ricardo, entre outros.

Obra parte da polêmica entre a crítica e o gosto popular para discutir a leitura

Obra parte da polêmica entre a crítica e o gosto popular para discutir a leitura

Uma discussão fictícia entre alunos do ensino médio e sua jovem professora sobre os clássicos da literatura inicia Cultura letrada – literatura e leitura, lançamento da Editora UNESP que integra a Coleção Paradidáticos. A professora defende a leitura dos clássicos, consagrados pela crítica especializada, mas os alunos contestam dizendo que os romances com finais felizes são mais interessantes. O debate é o ponto de partida para várias reflexões. Como definir literatura? Há livros bons em si? Todos devem apreciar o mesmo tipo de texto? Há uma qualidade estética objetiva nas obras? Existe uma maneira correta de ler literatura?

Por meio de uma linguagem clara e criativa, Márcia Abreu capta a atenção do leitor ao utilizar como exemplos a literatura de cordel, a arte de Tomie Ohtake e textos de autores brasileiros como Mário de Andrade, Machado de Assis e Cassiano Ricardo, entre outros. Márcia defende que a avaliação de uma obra depende de um conjunto de critérios e não unicamente da percepção da excelência do texto. “Ler um livro é cotejá-lo com nossas convicções sobre tendências literárias, sobre paradigmas estéticos e sobre valores culturais. É contrastá-lo com nossas idéias sobre ética, política e moral”. E ainda: para avaliar uma obra é preciso compreendê-la dentro do sistema de valores em que foi criada.

Assim, a escola abriria espaço para a discussão dos livros preferidos pelos alunos, levando-se em conta os objetivos com que foram produzidos, os gêneros e seu funcionamento textual. Nesse sentido, a literatura erudita será entendida como um conjunto de produções realizadas por um determinado grupo cultural e não como a Literatura, assim como a visão do crítico literário expressa uma leitura e não a única leitura autorizada. Deve haver espaço para a diversidade de textos, para a alteridade de leituras e de modos de se expressar. “Não há obras boas e ruins em definitivo. O que há são escolhas – e o poder daqueles que as fazem”.

Sobre a autora

Márcia Abreu é professora livre-docente pelo Departamento de Teoria Literária do Instituto de Linguagem da Unicamp. Durante muitos anos, dedicou-se ao estudo da literatura de folhetos nordestina e realiza pesquisas na área de História do Livro e da Leitura.

Título: Cultura letrada – literatura e leitura
Autor: Márcia Abreu
Número de páginas: 125
Formato: 12 x 21 cm
Preço: R$ 15
ISBN: 85-7139-699-X
Data de publicação: 2006

Os livros da Fundação Editora da UNESP podem ser adquiridos pelo site: www.editoraunesp.com.br

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