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Sociólogo explora a concepção de Estado Corporativo de Oliveira Vianna e revela pensamento autoritário brasileiro

Jun 30, 2010

Em Autoritarismo e corporativismo no Brasil, Evaldo Vieira estuda a obra de Francisco José de Oliveira Vianna, desnudando a ideologia autoritária nacional e interpretando o pensamento que ajudou a moldar o Estado Novo varguista. A partir da concepção de Estado Corporativo, este lançamento da Editora Unesp oferece um importante capítulo da História das ideologias políticas no Brasil, ao analisar as intenções e o alcance de um discurso de um civismo pedagogo e edificador da nação.

A obra, em terceira edição, aborda o trabalho de Vianna desenvolvido entre os anos de 1918 e 1951, mapeando o cenário ideológico dos princípios de uma revolução conservadora, entendida como uma “revolução burguesa retardada”. Neste cenário, o Estado Corporativo funcionaria como uma contra-revolução. Vieira não tem por objetivo detalhar a escrita de Vianna escritor e sim estudá-lo como expressão do sujeito coletivo, ou seja, a partir de um grupo social revelado por intermédio do autor, mostrando as intenções e o alcance de um discurso que prega um “Estado pedagogo, edificador da nação e inspirador do civismo, que se destina a organizar uma sociedade vista quase em estado de natureza”.

Dividida em três partes, a obra tem início com a exploração dos conceitos de Vianna, coletando os principais enunciados da cultura da época e buscando encontrar uma visão de mundo que seja capaz de implicá-la. A segunda etapa desenvolve a concepção do escritor frente às inclinações da cultura brasileira, investigando o nível de sua adequação às vigentes no país, a fim de descobrir se há ou não um conceito particularizado de Estado Corporativo na obra do pesquisador, tomando como ponto de partida o nacionalismo autoritário, muito presente no pensamento político brasileiro. Na última parte, Vieira destaca o sentido dado à concepção de Estado Corporativo proposta por Vianna perante a sociedade civil.

Como escreve Maurício Tragtenberg no prefácio, Vieira “coloca no centro da crítica o principal postulado de Oliveira Vianna: seu antiliberalismo fundamental e seu fundamental autoritarismo”. E sua relevância se acentua ao “definir a precariedade das categorias de Oliveira Vianna, especialmente de ‘Brasil legal’ e ‘Brasil real’, que são categorias inerentes a toda postura “realista” ou “fascista” em política, que aqui, na África ou na Europa, serviram de escudo para legitimar as tiranias sob o capitalismo monopolista”.

Sobre o autor – Evaldo Vieira estudou Direito, Ciências Sociais e Letras; é doutor em Ciência Política pela USP e professor titular da FE/USP. Foi professor titular na Unicamp e na PUC-SP; é tradutor, colaborador em jornais, revistas e obras coletivas e é autor dos livros Estado e miséria social no Brasil: de Getúlio a Geisel, O que é desobediência civil, A República brasileira: 1964-1984, Democracia e política social, Sociologia da educação, Poder político e resistência cultural e Os direitos e a política social.

Título: Autoritarismo e corporativismo no Brasil   
Autor: Evaldo Vieira
Número de páginas: 161
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 30
ISBN: 978-85-393-0002-0

Os livros da Fundação Editora da Unesp podem ser adquiridos pelo telefone (11) 3107-2623  ou pelos sites: www.editoraunesp.com.br ou www.livrariaunesp.com.br

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