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Coletânea introdutória à teoria estética de Adorno ganha edição brasileira

May 18, 2021

Publicada originalmente em 1967, livro reúne ensaios que contêm parte da crítica cultural produzida pelo pensador alemão em sua última década de vida

ovas reflexões sobre cinema e arte contemporânea, considerações específicas acerca do destino da arquitetura funcionalista no pós-guerra e sobre o entendimento então predominante a respeito do barroco compõem o cerne da obra Sem diretriz: Parva aesthetica, do pensador alemão Theodor W. Adorno, lançamento da Editora Unesp. Nesta coletânea de ensaios, o autor pretende expor os escritos como uma espécie de propedêutica à Teoria Estética, na qual vinha trabalhando.

“O subtítulo – Parva Aesthetica [pequena estética] – indica um conjunto de reflexões sobre objetos artísticos, mas o título coloca uma interrogação a respeito do sentido de uma estética para a arte moderna”, anota na apresentação à edição brasileira Luciano Gatti, que também é tradutor e responsável pelas notas ao longo do livro. “Como pensar uma teoria estética que nem sistematize a produção de seu tempo nem ofereça uma orientação para quem se sente perdido diante de fenômenos que não são legíveis à luz das categorias ordenadoras da tradição? Tal conflito se replica na construção laboriosa das frases de Adorno, movimentando-se entre polos opostos com o intuito de expor contradições que não são outras que a da questão em pauta.”

Ao longo dos 16 ensaios, Adorno reavalia as condições sociais de recepção das obras de arte e insiste na atualidade do conceito de indústria cultural. Também se detém sobre alguns dos fenômenos estéticos mais recentes de sua época – como a imbricação das linguagens artísticas e o happening – a partir da relação sempre conturbada com a tradição. Na reflexão dialética sobre a arte de seu tempo, a crítica cultural aparece a Adorno como necessariamente moderna, evidenciando a profunda afinidade entre arte e pensamento.

“Defensor incansável da autonomia da arte, Adorno não se apega à arte irrestritamente. Ele a entende como o produto de uma sociedade não reconciliada que poderia muito bem vir a desaparecer, ou assumir outras funções, caso essa sociedade se emancipasse. A autonomia da arte teria como telos a extinção conjunta da arte e do sofrimento que a engendra”, explica Gatti. “Como a ordem vigente veda essa supressão, a imbricação das artes não é apenas a expressão avançada da autonomia. Ela também é índice do bloqueio social à superação da diferença entre arte e não arte”.

Sobre o autor – Theodor W. Adorno (1903-1969) foi um filósofo alemão e um dos principais teóricos da cultura. Fez parte da corrente conhecida como Escola de Frankfurt, ao lado de Max Horkheimer, Walter Benjamin e Jürgen Habermas. 

TítuloSem diretriz: Parva aesthetica
Autor: Theodor W. Adorno
Tradução, apresentação e notas: Luciano Gatti
Número de páginas: 273
Formato: 13,7 x 21 cm
Preço: R$ 59,00
ISBN: 978-65-5711-039-3

Mais informações sobre os livros publicados pela Editora Unesp estão disponíveis no site: www.editoraunesp.com.br

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