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Horário gratuito da propaganda eleitoral

by Katia Saisi last modified Oct 26, 2013 11:19 PM

Lentes sobre públicoO ponto alto de qualquer campanha no Brasil é o início do horário gratuito de propaganda eleitoral, que geralmente ocorre um mês e meio antes do pleito e se estende até três dias antes das eleições. É quando de fato a campanha acontece e os eleitores despertam para “hora da política”.

Uma função do horário eleitoral é prover o eleitor de informações seguras para que possa decidir o voto, diminuindo a incerteza que caracteriza a decisão eleitoral.  Ele pode satisfazer uma demanda cognitiva que está intimamente relacionada à necessidade de integração interna. Outra demanda que se vê atendida pelos espectadores/ouvintes do horário eleitoral diz respeito à necessidade de segurança e estabilidade emocional, pelo incremento da credibilidade em relação aos candidatos, obtido com o conhecimento adquirido e maior compreensão do cenário. A confiança e a segurança despertada pelos candidatos está vinculada à garantia percebida em relação às realizações futuras. Ganham, portanto, relevância as características pessoais dos candidatos.

Outra demanda da audiência é por reforços da experiência estética e emotiva. Ainda que os eleitores não esperem encontrar beleza e emoção nos programas, esses itens, quando presentes na propaganda, têm efeito persuasivo, uma vez que ativam e retêm sua atenção, deixando-os mais receptivos e menos críticos às mensagens.

Tudo isso vem confirmar o papel da propaganda política como principal referência para o eleitor decidir o seu voto.

A importância da TV
A televisão é ainda hoje o veículo de comunicação mais popular do Brasil, pois atinge todas as camadas sociais em todas as regiões do país. A propaganda eleitoral televisiva, portanto, é a forma mais eficiente de os candidatos e partidos levarem suas mensagens aos “públicos” em geral.

Na televisão, a imagem do candidato não será construída apenas pela mensagem verbal, mas também pelas demais linguagens envolvidas, como o enquadramento, o ritmo da edição, as luzes, os cortes, os efeitos sonoros e musicais...

A imagem captada pela câmara e que aparece na telinha pode ser apenas um registro frio, uma reprodução visual. O que lhe dá vida é a possibilidade de representação simbólica daquilo que se idealiza, ou seja, da transmissão da imagem do candidato e da campanha. Portanto, o que se pretende transmitir pela TV deve estar de acordo com toda a estratégia geral da campanha, envolvendo impressos, rádio, comícios e outras ações comunicativas.

Pelas próprias características técnicas, o fundamental na realização de programas eleitorais é o profissionalismo da equipe, de modo a dar conta tanto dos aspectos técnicos − como escolha de equipamentos − quanto estéticos − como linguagem utilizada, cenografia, acústica, iluminação, figurino etc. O domínio sobre a linguagem e recursos televisivos é a condição primeira para a eficácia da mensagem política por esta mídia.

As vantagens do rádio
Se por um lado candidatos acabam dando grande importância para a TV, por outro acabam se esquecendo de um poderoso veículo de comunicação em campanhas eleitorais: o rádio. Não foram poucas as ocasiões em que, no horário da propaganda de rádio, alguns candidatos apenas reproduziam o áudio do seu programa de TV. E aí o ouvinte acabava tendo de escutar os seguintes absurdos: “como se pode ver no quadro...” ou “de acordo com o mapa...”. Mas que quadro e que mapa, se não havia imagem?

Rádio é um poderoso meio de comunicação mas que tem sua linguagem própria. A campanha deve, portanto, atentar para isso. O rádio apresenta inúmeras vantagens:

  • É som e só: trabalha com o imaginário das pessoas, por meio da música, das palavras e dos efeitos sonoros.
  • Tem grande audiência e abrangência: o ouvinte pode escutar rádio em qualquer lugar, enquanto dirige ou trabalha.
  • Chega aonde a TV não vai: o rádio é muitas vezes o único meio de comunicação em regiões onde não há energia elétrica.
  • Produção de alto nível custa 95% menos que TV: um programa de rádio pode fazer uma superprodução usando apenas efeitos sonoros, o que só seria possível na TV com uma produção milionária.
  • Rapidez na produção do programa.

Apesar disso, nem sempre o rádio tem merecido a atenção devida. Assim como a TV, é fundamental contar com profissionais qualificados para aproveitar todo o potencial que essa mídia proporciona.

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