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A onipotência infantil na estrutura tecnológica do mundo contemporâneo

Mar 23, 2008

<P>Partindo da idéia de que no século XX o mundo escapou ao controle racional do homem, o livro Contos cruéis da mundialização, lançado por Edições Loyola, reúne histórias que corroboram a visão de que avanços científicos e tecnológicos provocaram profundas mudanças na estrutura da sociedade contemporânea. A obra, de autoria da psicanalista Katheleen Kalley-Lainé e do jornalista Dominique Rousset, é uma crítica à busca desenfreada do homem por um controle e uma eficiência sempre maiores, o que o levou a deixar de lado suas reflexões existenciais e a filosofia de modo geral em detrimento da confiança nas novas descobertas que fazia.

A onipotência infantil na estrutura tecnológica do mundo contemporâneo

A onipotência infantil na estrutura tecnológica do mundo contemporâneo

Partindo da idéia de que no século XX o mundo escapou ao controle racional do homem, o livro Contos cruéis da mundialização, lançado por Edições Loyola, reúne histórias que corroboram a visão de que avanços científicos e tecnológicos provocaram profundas mudanças na estrutura da sociedade contemporânea. A obra, de autoria da psicanalista Katheleen Kalley-Lainé e do jornalista Dominique Rousset, é uma crítica à busca desenfreada do homem por um controle e uma eficiência sempre maiores, o que o levou a deixar de lado suas reflexões existenciais e a filosofia de modo geral em detrimento da confiança nas novas descobertas que fazia.

Ao escolher os atos e refutar o pensamento, o homem se direciona sempre de forma mais contundente a considerar sua onipotência perante a realidade que o cerca. Tomando por base as teorias freudianas, os contos ressaltam o retorno a uma onipotência infantil. Segundo o pai da psicanálise, o homem, quando ainda bebê, acredita que ele e sua mãe são o mesmo ser, o que lhe confere segurança e a sensação de poder absoluto. Entretanto, no momento em que ele se dá conta de sua autonomia como ser, acontece um processo de perda de referencial. Tal fenômeno desencadeia no homem sentimentos de abandono e de fragilidade, uma vez que não tem por perto a fortaleza de sua mãe. Desta forma, surgem as primeiras sensações de ódio e raiva determinados pelas pulsões de vida e de morte.

Levando em consideração estes conceitos, os autores constroem seus contos fortalecendo a tese de que o mundo é um espaço com a função de prover ao homem a possibilidade de crescer e amadurecer, de confrontar-se com angústias, medos e alegrias. O mundo exterior se apresenta em modo detestável em um primeiro momento, por ferir a sensação de onipotência que se tem na infância. Considerando que esta onipotência se revelaria uma impotência, o papel do mundo na formação do homem é tido como essencial. Daí surge a crítica ao retorno do homem ao sentimento de domínio absoluto por meio do desenvolvimento das ciências.

Kalley-Lainé e Rousset, em sua obra, remontam à mitologia grega para explicar a ilusão de onipotência e a necessidade de separação. Com os mitos referentes às origens do universo, os autores explicam a linha que toma seus contos ao abordarem questões que ilustram o eterno esforço humano de encontrar o equilíbrio entre as pulsões, correndo sempre o risco de caírem no caos.

Título: Contos cruéis da mundialização
Autores: Katheleen Kalley-Lainé e Dominique Rousset
Número de páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 15,00
ISBN: 978-85-15-03458-1

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