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O cristianismo em consonância com a economia

Mar 18, 2008

A Bíblia prega uma vida voltada à escolha e busca de Deus ao posto de uma existência submissa ao dinheiro. Entretanto, em nenhum momento defende que os cristãos devam negar a economia.

O cristianismo em consonância com a economia

O cristianismo em consonância com a economia

A Bíblia prega uma vida voltada à escolha e busca de Deus ao posto de uma existência submissa ao dinheiro. Entretanto, em nenhum momento defende que os cristãos devam negar a economia. No livro Bíblia e economia – Servir a Deus ou ao dinheiro, Françoise Mies organiza textos que estudam a presença da economia nos livros bíblicos e na história do cristianismo. Neste lançamento de Loyola, Mies parte da premissa de que o homem bíblico dos dias de hoje está inserido em um contexto socioeconômico de alto índice de circulação do dinheiro.

Os estudiosos defendem que, mesmo não determinando diretrizes para uma economia, a Bíblia não se cala a respeito do assunto. Maurice Gilbert analisa a relação entre ricos e pobres nos livros de sabedoria do Antigo Testamento, que consideram justo não buscar riqueza nem pobreza, mas alegrar-se com o que se recebe. De acordo com estes livros bíblicos, a busca da riqueza é fruto da vaidade e, desta forma, não proporciona felicidade. Além do que, deve-se valorizar a sabedoria dos pobres.

Ao estudar os profetas do século VIII Isaías, Amós e Miquéias, a biblista Joëllle Ferry defende a imagem do profeta como a consciência crítica de seu tempo. O profeta, segundo Ferry, não tem a missão de elaborar tratados econômicos, mas denuncia as injustiças na sociedade na qual está inserido, que muitas vezes estão veladas por leis ou mesmo justificadas sob premissas teológicas.

Já o historiador Justin Taylor tem como objeto de suas reflexões as primeiras comunidades cristãs e sua estrutura de organização econômica baseada na comunhão dos bens. De acordo com Taylor, os primeiros seguidores de Jesus, ao partilhar seus pertences, realizavam também os ideais gregos.

Mies apresenta também o pensamento de Étienne Perrot. O estudioso rejeita a concepção de que a Bíblia considera o dinheiro como o nervo da guerra, da economia ou mesmo da paz. Para Perrot, nos Evangelhos o dinheiro assume uma dimensão muito maior do que seu valor monetário.

Por fim, Édouard Herr contribui para o debate propondo uma reflexão a respeito de Bíblia e mundialização. Herr defende que uma teologia bíblica sobre a criação, encarnação e Trindade seria capaz de integrar economia e mundialização.

Título: Bíblia e economia – Servir a Deus ou ao dinheiro
Organizador: Françoise Mies
Número de páginas: 144
Formato: 16 x 21 cm
Preço: R$ 19,00
ISBN: 978-85-15-03323-2


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