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Cuidado de longo prazo como artífice de autonomia na terceira idade

May 04, 2008

Em Dependência e autonomia na velhice – um modelo ético para o cuidado de longo prazo, clássico da literatura bioética norte-americana, o professor doutor em filosofia e membro da diretoria da Associação Internacional de Bioética George J. Agich apresenta o paradoxo criado entre autonomia na velhice e cuidado de longo prazo. Uma leitura que ilumina o contexto mundial onde se prioriza a concepção de juventude como meio de se atingir a felicidade e a velhice é tratada quase como uma doença, com os idosos perdendo cada vez mais seu relevo social.

Cuidado de longo prazo como artífice de autonomia na terceira idade

Cuidado de longo prazo como artífice de autonomia na terceira idade

Em Dependência e autonomia na velhice – um modelo ético para o cuidado de longo prazo, clássico da literatura bioética norte-americana, o professor doutor em filosofia e membro da diretoria da Associação Internacional de Bioética George J. Agich apresenta o paradoxo criado entre autonomia na velhice e cuidado de longo prazo. Uma leitura que ilumina o contexto mundial onde se prioriza a concepção de juventude como meio de se atingir a felicidade e a velhice é tratada quase como uma doença, com os idosos perdendo cada vez mais seu relevo social.

A obra, uma co-edição de Edições Loyola e Centro Universitário São Camilo, expõe e critica o sentido que a palavra “autonomia” adquiriu nas sociedades liberais. Para o autor, respeito à autonomia significa atenção aos valores e crenças do indivíduo. A sociedade deve prover mecanismos de autonomia efetiva aos idosos em detrimento do que ele chama de “paternalismo infantilizante”, que esconde profundos problemas relacionados à incapacidade e às dependências crônicas.

Ao abordar a autonomia, o autor transcende os limites conceituais que o termo assume convencionalmente. Ao referir-se a doenças que podem comprometer ou impossibilitar a vida autônoma de um idoso, deixando-o definitivamente dependente, Agich reconstrói o sentido da palavra “autonomia”. Nesta concepção, cuidados de gênero afetivo seriam mais capazes de reabilitar a autonomia de um indivíduo que propriamente a concentração na tomada de decisões. A obra ainda propõe que a autonomia seja buscada em níveis interpessoais de forma prioritária, deixando assim em segundo plano os recursos institucionais, uma vez que estes teriam menos eficiência.

Dependência e autonomia na velhice desmitifica o conceito de cuidado de longo prazo. O termo, que evoca em muitas pessoas imagens de solidão, abandono e desprezo nas clínicas de repouso, tem seu significado resgatado. O autor concebe o cuidado de longo prazo como um conjunto de atenções ao idoso como preparação de alimentos, higiene, assistência nas compras, entretenimento etc.

Na tentativa da estabelecer padrões para uma ética na questão da velhice, Agich aponta justamente os idosos como aqueles que têm maiores condições de encontrar soluções para os problemas enfrentados e, de conseqüência, os mais capazes de introduzir melhoras em programas sociais. O livro é de interesse aos profissionais da área de bioética e da saúde em geral, mas a leitura também diz respeito ao público leigo, uma vez que o problema se apresenta a toda a sociedade.

Título: Dependência e autonomia na velhice – um modelo ético para o cuidado de longo prazo
Autor: George J. Agich
Número de páginas: 368
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 50,00
ISBN: 9788515034673

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