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UFSCar promove II Feira do Livro em Araras

Oct 10, 2014

Entre os dias 14 e 15 de outubro, acontece a II Feira do Livro do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos. Evento reúne diversas editoras, com descontos de 25% a 30%, bem como palestra com o escritor Wilson Alves-Bezerra, autor de "Histórias zoófilas e outras atrocidades".

A Editora da UFSCar (EdUFSCar) realiza a II Feira do Livro no Campus Araras. O objetivo do evento é popularizar o livro e incentivar a prática da leitura em todas as idades, além de possibilitar que as pessoas adquiram livros com descontos de até 30%. 

No dia 14 de outubro, às 14h, na sala 3, atrás do anfiteatro, acontece a palestra "O Conto: modos de fazer, modos de usar", ministrada por Wilson Alves-Bezerra, autor de Histórias zoófilas e outras atrocidades

Estarão presentes as editoras Edusc, Editora 34, Embrapa, Eduem, EdUFSCar, Cia dos livros, Cosanaify, Garamond, L&PM, Martin Claret, Publifolha, UFLA, UFV, Senac e Oficina de texto. 

A II Feira do Livro do Campus Araras da UFSCar acontece no saguão do Anfiteatro da universidade. A participação é aberta a toda a comunidade. O Campus Araras da UFSCar fica na Rodovia Anhanguera, Km 174, Araras (SP). 

Histórias zoóofilas e outras atrocidades 

Histórias zoófilas e outras atrocidadesA zoofilia, tema central do livro Histórias zoófilas e outras atrocidades, de Wilson Alves-Bezerra, lançamento da EdUFSCar em parceria com a Oitava Rima Editora, extrapola as definições tradicionais. O agir animalesco ou que se relaciona de alguma forma com – e como – os bichos, retratado como uma paixão, vai além do que a maioria pensa. As particularidades do tema são reveladas nas histórias contagiantes, com dramas, diálogos e pensamentos próprios. 

“Sua escrita enlaça um contemporâneo que dialoga comodamente com o [século] dezenove – esse fim de século hispânico que está próximo de Machado de Assis, Euclides da Cunha, Lima Barreto, Guimarães Rosa, Osman Lins e Hilda Hilst”, diz José Luis Martínez Amaro, professor de Literaturas Hispânicas da Universidade de Brasília que assina a orelha da obra. 

Ainda de acordo com o professor, a zoofilia pode oscilar entre aquele que “escuta harmonias no canto dos pássaros e o bruto livre que mata e que massacra”. E assim o é em Histórias zoófilas e outras atrocidades.  

Hagiografia Profana, Histórias Zoófilas, Outras Atrocidades e Romance Familiar são os quatro capítulos da obra, que abrigam os dezenove contos. Cada uma das histórias, independentes entre si, mas que dão liga a uma unidade temática, abordam questões religiosas, sobrenaturais, cotidianas. Todas elas empregam um pano de fundo realista para derramar o fantástico à moda do argentino Borges.

“O excelente ‘O Homem que se perdeu’ passa pela oralidade de um Brasil profundo, orientado por um sertão literário expandido por Rosa, onde Wilson atravessa pactos fáusticos, engrandece, expande a literatura nacional; aqui a zoofilia é uma paixão e as paixões movem”, finaliza Amaro.

Comentários sobre o livro na imprensa especializada

  • Histórias Zoófilas traz 19 narrativas impressionantes, povoadas de bizarrices e dominadas pelo registro cultural de diferentes regiões das Américas. O contista consegue atravessar com elegância a sombra de Borges e Rosa, para encontrar do outro lado seu próprio modo de expressar o grotesco da existência miúda.” (Luiz Brás, Folha de S.Paulo)
  •  “De algum modo o autor parece refletir o velho e bom Sade, enfim um escritor para escritores e filósofos, ao evocar o mal imanente. (...) O que corresponderia ao estilo preciso, "sob controle", do contista, como se manejasse um bisturi afiadíssimo, ágil, sutil.” (Moacir Amâncio, O Estado de S. Paulo)
  •  “Dono de um estilo elegante, Wilson se apresenta, neste livro, como grande contista, pronto a se igualar a outros grandes nomes de nossa literatura. Um belo livro, que dá prazer de ler, e material para refletir.” (Marli Berg, Blog Literatura em blocos)
  •  “Os personagens de Histórias zoófilas vivem presos a um mundo tomado pelo animalesco, muitas vezes fantástico, e por atrocidades de feras. Nada é o que parece à primeira vista, em tudo cabe outro olhar, mais fundo e perscrutador.” (William Lial, Jornal Rascunho)
  •  “Não há nada de mediano nestas histórias que se constroem com as figuras do excesso e da falta, a zoofilia aqui é um olhar que se elva agudo como estilete que desce cortando os zeros tenros como ovos.” (José Luis Martínez Amaro, orelhas do livro)

Wilson Alves-BezerraSobre o autor - Wilson Alves-Bezerra possui graduação em Letras Espanhol-Português pela Universidade de São Paulo (2001), mestrado em Letras (Língua Espanhola e Literatura Espanhola e Hispano-Americana) pela Universidade de São Paulo (2005) e doutorado em Letras (Literatura Comparada) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010). Atualmente é coordenador de Cultura da Universidade Federal de São Carlos, onde atua - como professor adjunto - na graduação e no Programa de Pós-graduação em Estudos de Literatura. É autor de Reverberações da fronteira em Horacio Quiroga (Humanitas/FAPESP, 2008) e Da clínica do desejo a sua escrita (Mercado de Letras/FAPESP, 2012). Tradutor de Horacio Quiroga e de Luis Gusmán. Colabora como resenhista em O Globo, O Estado de S. Paulo e Zero Hora. Sua tradução de Pele e Osso, de Luis Gusmán, foi finalista do Prêmio Jabuti 2010, na categoria Melhor Tradução Literária Espanhol-Português. 

 

Mais informações sobre a EdUFSCar estão disponíveis no site: www.editora.ufscar.br

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