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Chartier discute memória e esquecimento e aproxima a materialidade do texto à textualidade do livr

Apr 01, 2007

Roger Chartier é a principal referência contemporânea sobre a história do livro e da leitura, enfatizando identidade dos textos com a sua materialidade, a cadeia de fatores envolvidas em sua produção e a relação com seus receptores. Agora, em Inscrever & apagar: cultura escrita e literatura, lançado em português pela Editora UNESP, o historiador francês volta-se para as múltiplas relações entre a preservação da memória dos tempos e dos homens e o necessário “esquecimento” de muitas obras diante do acúmulo de discursos decorrentes da “proliferação textual”.

Chartier discute memória e esquecimento e aproxima a materialidade do texto à textualidade do livr

Chartier discute memória e esquecimento e aproxima a materialidade do texto à textualidade do livr

Roger Chartier é a principal referência contemporânea sobre a história do livro e da leitura, enfatizando identidade dos textos com a sua materialidade, a cadeia de fatores envolvidas em sua produção e a relação com seus receptores. Agora, em Inscrever & apagar: cultura escrita e literatura, lançado em português pela Editora UNESP, o historiador francês volta-se para as múltiplas relações entre a preservação da memória dos tempos e dos homens e o necessário “esquecimento” de muitas obras diante do acúmulo de discursos decorrentes da “proliferação textual”.

Em Inscrever & apagar, discute-se os suportes que permitem “escrever, apagar e depois escrever de novo”. A relação entre traços duráveis e as escritas efêmeras é exemplificada com clássicos da literatura. Ao discutir a associação da escritura com a memória e o esquecimento, Chartier utiliza trechos de Dom Quixote e os textos de Baudri de Bourgueil, que escrevia seus poemas em tábuas de cera para que copistas da virada dos séculos XI e XII os transpusessem para o pergaminho.

Para abordar as rivalidades entre impressores de periódicos e jornalistas fiéis ao manuscrito, segue o texto de Ben Jonson, The Staple of News (O comércio de notícias, peça teatral de 1616). E para compreender a era do impresso, em que os objetos que asseguram a circulação das obras são multiplicados, também visita États et Empires de la Lune et du Soleil com Cyrano de Begerac, onde se revela “um imaginário da escrita ao mesmo tempo cômico, crítico e nostálgico”.

Estas e outras obras, como a Carta sobre o comércio do livro de Diderot, desvendam a tensão fundamental do livro entendido tanto em sua materialidade como uma dimensão central do universo da cultura. Neste percurso histórico, Chartier aproxima o que por muito tempo foi separado pela tradição ocidental: a compreensão e o comentário das obras e a análise das condições técnicas ou sociais de sua publicação. Um processo coletivo que “não separa a materialidade do texto da textualidade do livro”.

Sobre o autorRoger Chartier é historiador do livro e da leitura, diretor de estudos em Ciências Sociais da École des hautes Études (França) e professor convidado da Universidade da Pensylvania. É autor de A aventura do livro – do leitor ao navegador (1998), Os desafios da escrita (2002) e Leituras e leitores na França do Antigo Regime (2004), publicados pela Editora UNESP.

Título: Inscrever & apagar: cultura escrita e literatura
Autor: Roger Chartier
Tradução: Luzmara Curcino Ferreira
Número de páginas: 335
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 35
ISBN: 85-7139-745-3
Data de publicação: 2007

Os livros da Fundação Editora da UNESP podem ser adquiridos pelo site: www.editoraunesp.com.br


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