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20 de novembro: Dia da Consciência Negra

Nov 13, 2007

O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, presta uma homenagem a Zumbi, um dos líderes do Quilombo dos Palmares, fundado em 1597 por escravos foragidos de engenhos na Serra da Barriga, onde é hoje o estado do Alagoas. Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1694 em uma emboscada. Torturado e decapitado, sua cabeça ficou exposta em praça pública, em Recife. Além de manter viva a memória de Zumbi, a data desperta uma reflexão sobre a história da população negra no país e suas condições de vida hoje. A Editora Unesp possui diversos livros que abordam o assunto. Um deles é Gilberto Freyre – Um vitoriano dos trópicos (484 páginas, R4 58), de Maria Lúcia Pallares-Burke, ganhador do Prêmio Senador José Ermínio de Morais 2006, da Academia Brasileira de Letras (ABL).

20 de novembro: Dia da Consciência Negra

20 de novembro: Dia da Consciência Negra

O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, presta uma homenagem a Zumbi, um dos líderes do Quilombo dos Palmares, fundado em 1597 por escravos foragidos de engenhos na Serra da Barriga, onde é hoje o estado do Alagoas. Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1694 em uma emboscada. Torturado e decapitado, sua cabeça ficou exposta em praça pública, em Recife.

Além de manter viva a memória de Zumbi, a data desperta uma reflexão sobre a história da população negra no país e suas condições de vida hoje. A Editora Unesp possui diversos livros que abordam o assunto. Um deles é Gilberto Freyre – Um vitoriano dos trópicos (484 páginas, R4 58), de Maria Lúcia Pallares-Burke, ganhador do Prêmio Senador José Ermínio de Morais 2006, da Academia Brasileira de Letras (ABL). A obra elucida os elementos formadores do pensamento de Gilberto Freyre, tornando compreensível, por exemplo, tanto a adesão do sociólogo ao racismo científico nos anos 20 quanto a superação desta falácia científica.

Outro livro que repensa a obra desse pensador que esteve à frente de seu tempo é Gilberto Freyre em quatro tempos (380 páginas, R$ 52), uma co-edição com a EDUSC, organizada por Ethel Volfzon Kominsky, Claude Lépine e Fernanda Arêas Peixoto. Em sua obra clássica, Casa Grande & Senzala (1933), por exemplo, Gilberto Freyre faz uma inversão nas leituras racistas da época e transforma a mestiçagem, vista como origem de nossos males, na maior virtude brasileira.

No livro Razão, “Cor” e Desejo: uma análise comparativa sobre relacionamentos afetivo-sexuais “inter-raciais” no Brasil e na África do Sul (450 páginas, R$ 48), Laura Moutinho confronta dados quantitativos sobre a dinâmica das relações conjugais do país com as representações sociais correntes que sugerem ser a miscigenação um atributo definidor da civilização brasileira. Analisa como raça, mestiçagem e erotismo são entrelaçados em alguns dos livros clássicos que tratam dos primeiros séculos da colonização. A autora sustenta que nesses textos registra-se o desejo do homem branco pela negra, compondo o que Gilberto Freyre denominou de “patriarcalismo poligâmico”, responsável pela miscigenação. 

Para localizar historicamente o conceito de etnicidade, Philippe Poutignat e Jocelyne Streiff-Fenart empreendem uma análise de como os conceitos de raça, etnia, Estado e Estado-nação foram usados por autores do século XIX, em Teorias da etnicidade - seguido de: Grupos Étnicos e suas Fronteiras, de Fredrik Barth (250 páginas, R$ 37). O livro traz ainda um artigo clássico de F. Barth, referência fundamental para estudos etnológicos.

Já o livro Diploma de Brancura: política social e racial no Brasil – 1917 – 1945 (400 páginas, R$ 60), de Jerry Dávila, discute de que maneira a eugenia influenciou políticas de expansão e reforma educacional no Rio de Janeiro, entre 1917 e 1945, num período em que as elites brasileiras acreditavam que pessoas pobres e não-brancas eram degeneradas, marcadas como doentes, mal-adaptadas e problemáticas. 

Outra obra é Uma história de branqueamento ou o negro em questão (456 páginas, R$ 68), no qual, a partir da ideologia do branqueamento, que começou a ganhar forças no final do século XIX no Brasil, Andreas Hofbauer reconstrói a história do racismo no país. Termos como “negro” e “branco”, noções de raça, cultura e identidade são tratados nesta obra como conceitos-chave para analisar discursos ideológicos e científicos de inclusão e exclusão social. 

Os livros da Fundação Editora da Unesp podem ser adquiridos pelo site www.editoraunesp.com.br ou telefone (11) 3242-7171.


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