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Trilogia resgata os caminhos do ensino superior no Brasil

Nov 11, 2007

A história do ensino superior no Brasil, desde seus primórdios no período colonial até os primeiros anos da ditadura militar no século XX, é contada por Luiz Antônio Cunha em uma trilogia agora relançada pela Editora Unesp

Trilogia resgata os caminhos do ensino superior no Brasil

Trilogia resgata os caminhos do ensino superior no Brasil

A história do ensino superior no Brasil, desde seus primórdios no período colonial até os primeiros anos da ditadura militar no século XX, é contada por Luiz Antônio Cunha em uma trilogia agora relançada pela Editora Unesp. O resultado é um amplo quadro histórico cujo conhecimento fornece as bases para se pensar os novos caminhos da universidade brasileira.

O primeiro volume, A universidade temporã (305 páginas, R$ 37), percorre a história do ensino superior, do século XVI até a sua institucionalização na Era Vargas. Começa com os cursos de Artes e Teologia dos jesuítas e vai até o primeiro anteprojeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, passando pela  criação das cadeiras de anatomia e cirurgia, em 1808, e de Engenharia na Academia Real Militar, em 1810, pela política educacional positivista e pela decretação do Estatuto das Universidades Brasileiras, entre outros fatos. Aqui, Cunha não se detém em lamúrias sobre a inexistência de universidades no Brasil Colônia, Império e primeiras décadas da República, sua preocupação é analisar a função desempenhada pelo ensino superior em cada período.

O processo seguinte, o da transformação da universidade brasileira entre 1945 e 1964 a partir das determinações sociais e econômicas, é o tema do segundo volume, A universidade crítica (216 páginas, R$ 30). Transformação que é explicada tanto pela expansão, integração e modernização do ensino superior quanto pela ação de seus principais agentes: o Estado, os professores e os estudantes, estes últimos organizados em entidades como a SBPC e a UNE.  Vê-se, por exemplo, como a questão da gratuidade das universidades públicas não foi expressa em Lei, mas simplesmente superada quando os diretores das unidades não  recusaram-se a assumir o custo político de reajustar as mensalidades de acordo com a inflação.

A universidade reformanda (300 páginas, R$ 34), o terceiro volume, apresenta uma análise do ensino superior nos primeiros anos da ditadura militar, revelando aspectos inéditos das mudanças efetuadas na época. Com uma concepção inovadora da adoção do modelo norte-americano de universidade – Cunha defende que este modelo foi buscado desde a década de 1940 e não imposto pela burocracia militar –, revela a existência de setores da comunidade universitária na implantação desses modelos, além de apresentar as críticas e conseqüências da reforma universitária de 1968.

Sobre o autor – Luiz Antônio Cunha é mineiro de nascimento, paulista de criação e carioca por adoção. Sua vida profissional tem sido feita em instituições de ensino e pesquisa, como a PUC/RJ, a FGV, a Unicamp, a UFF e a UFRJ, onde é, atualmente, professor titular de Educação Brasileira. É autor de O ensino de ofícios artesanais e manufatureiros no Brasil escravocrata; O ensino de ofícios nos primórdios da industrialização; O ensino profissional na irradiação do industrialismo (Editora Unesp, 2.ed., 2005).

Os livros da Fundação Editora da Unesp podem ser adquiridos pelo site www.editoraunesp.com.br ou pelo telefone (11) 3242-7171.


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