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Conflitos violentos e reconstrução social fazem parte da luta argelina por independência

Jan 04, 2011

A luta do povo argelino contra o domínio da França foi uma das mais sangrentas guerras de independência contemporâneas, contabilizando centenas de milhares de mortos. Em A Revolução Argelina, obra publicada pela Editora Unesp, o pesquisador Mustafa Yazbek resgata tal realidade, injustificadamente marginalizada pelos historiadores, e incentiva o interesse por essa experiência de quase dez anos de batalhas.

A Argélia, situada no norte da África, representava para os franceses um pedaço de terra ocupada por tribos muçulmanas. O território foi anexado oficialmente pela França em 1865. Essa área sofreu um processo de colonização classificado como povoamento, atribuída aos pieds-noir (pés negros), colonos que ganhavam ou compravam terras dos nativos. Para militantes e críticos dessa apropriação francesa, porém, os nativos foram expropriados e afastados para as áreas mais improdutivas e desérticas do país.

A revolução nacionalista, que culminou na proclamação de independência de 1962, vitimou cerca de cem mil pessoas a cada ano de duração. Com a tomada de poder pela Frente de Libertação Nacional (FLN), iniciou-se um período de reconstrução e edificação de um país socialista. Não sem dificuldades, o país alcançou notáveis resultados em questões como reforma agrária, autogestão, nacionalização progressiva de bancos e grandes indústrias, entre outras conquistas sociais e culturais. A Argélia independente assumiu posição de relevo diante dos outros países do mundo islâmico norte-africano.

Yazbek narra o processo de revolução e também o período pós-guerra, destacando os novos desafios argelinos. O autor evidencia a necessidade de o país trabalhar em prol da superação de antagonismos internos religiosos, regionais e políticos, não superados mesmo após meio século de independência.

Sobre o autor -  Mustafa Yazbek formou-se em História pela Universidade de São Paulo (USP). Dedicou-se à publicidade e ao jornalismo,  já tendo sido repórter e articulista de vários jornais e revistas. Ingressou na área editorial em 1983, atuando como tradutor de textos em espanhol, editor de livros de arte e obras paradidáticas, autor de ficção, de livros paradidáticos de História e de literatura infanto-juvenil.

Sobre a Coleção Revoluções do Século 20 A Revolução Argelina integra a Coleção Revoluções do Século 20, organizada e dirigida pela historiadora Emília Viotti da Costa, que já conta com vários títulos que oferecem um amplo quadro amplo das revoluções contemporâneas: A Revolução Alemã (1918-1923), A Revolução Boliviana, A Revolução Chilena, A Revolução Chinesa, A Revolução Colombiana, A Revolução Cubana, A Revolução Guatemalteca, A Revolução Iraniana, A Revolução Mexicana, A Revolução Nicaraguense, A Revolução Peruana, A Revolução Salvadorenha, A Revolução Venezuelana, A Revolução Vietnamita e As Revoluções Russas e o Socialismo Soviético.

Título: A Revolução Argelina
Autor: Mustafa Yazbek
Número de páginas: 102
Formato: 11 x 20 cm
Preço: R$ 20
ISBN: 978-85-393-0052-5

Os livros da Fundação Editora da Unesp podem ser adquiridos pelo telefone (11) 3107-2623 ou pelos sites: www.editoraunesp.com.br ou www.livrariaunesp.com.br

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