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Congresso infantil "Criança: Vida"

Dec 03, 2008

Realização: Colégio Metodista Americano (Porto Alegre - RS)

 

Apresentação

Preocupado em propor temas de relevância para a formação de seus estudantes, um projeto destaca-se no Colégio Metodista Americano: o Congresso Infantil “Criança: Vida”. O lançamento do Estatuto da Criança e do Adolescente foi impulsionador deste trabalho, já que a instituição, promovendo valores cristãos, propõe a reflexão sobre a realidade social em todo o seu currículo e projeto pedagógico.

A cada ano, um tema é definido, para ser tratado com destaque e aprofundado nas aulas, nos cursos de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Assim, já foram abordados o Trabalho Infantil, a Inclusão, os Direitos Humanos, a Família, a Paz, a Cultura Africana, as Oito Metas do Milênio e tantos outros.

Desta forma, acreditamos que não é apenas nas aulas regulares de Filosofia e Ensino Religioso ou, nos conteúdos de Sociologia, mais adiante, no Ensino Médio, que se contribui para a formação de um pensamento crítico, ético, autônomo, solidário, enfim, responsável com a vida plena. Esta certeza é também um compromisso, que mantém acesa a chama de uma iniciativa por 17 anos.

Justificativa

O Congresso Infantil “Criança: Vida” nasceu em 1992, um ano após a divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, documento que levou nossas Escolas a crerem que só a partir do desenvolvimento da autonomia do educando, sua busca crítica da realidade e a discussão constante dos valores sociais é que alcançaremos uma sociedade mais justa e igualitária.

Durante o Congresso, nossos/as alunos/as da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental vivenciam momentos de integração e trocas de experiências com crianças da mesma idade, mas de outras realidades sócio-culturais, escolas irmãs (Metodistas do interior do estado do RS) e escolas da rede pública e privada de Porto Alegre.

A filosofia que permeia o trabalho pedagógico de nossas Escolas tem como base a perspectiva cristã da Igreja Metodista, e como parte da Missão, “é o processo que visa oferecer à pessoa e à comunidade, uma compreensão da vida e da sociedade, comprometida com a prática libertadora; recriando a vida e a sociedade, seguindo o modelo de Jesus Cristo, e questionando os sistemas de dominação e morte, à luz do Reino de Deus. (Plano para a Vida e Missão)”.

Objetivos

  • Proporcionar um espaço de reflexão entre as crianças sobre a sua participação na sociedade e o seu papel enquanto cidadãos.
  • Promover a reflexão sobre os valores éticos e morais nos educandos, incentivando a solidariedade nas relações entre si e com os outros, na busca de uma sociedade mais justa e igualitária.
  • Reafirmar a Escola como fórum aberto de discussão sobre temas que afligem a criança na sociedade brasileira, tendo em vista o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e documentos-base referentes a cada tema (eleito anualmente pela relevância no contexto do momento).
  • Vivenciar momentos de integração, trocas de experiências com crianças de outras realidades e comunidades.

Metodologia

  1. Definição do tema e convite às escolas : ao início de cada ano letivo, é definido um tema de relevância no contexto sócio-político-social, a partir de consulta ao corpo docente, à comunidade escolar e à Pastoral Escolar. Em seguida, convidam-se as escolas “parceiras” para participarem da referida edição do Congresso – escolas metodistas do RS, escolas estaduais do bairro Rio Branco (vizinhas ao Colégio Metodista Americano – sede do evento) e, eventualmente, outras escolas e grupos que tenham interesse e/ou relação com o tema em questão.
  2. Pré-congresso: durante o 2º trimestre letivo, acontece a preparação das crianças da Educação Infantil e Anos iniciais do Ensino Fundamental das escolas que participarão do Congresso. Isto é feito através de pesquisas sobre o tema, busca de materiais entre a comunidade. São desenvolvidas diferentes propostas de trabalho nas salas de aula, nas aulas de Ensino Religioso, Música, Filosofia, Informática. Propõe-se textos desencadeadores para reflexão, palestras, vídeos, depoimentos, entrevistas, músicas, debates, adoção de livros de literatura Infantil realtivos ao tema. Preparam-se painéis para decoração e adereços para serem usados durante o evento.
  3. Congresso: são dois ou três dias, geralmente no mês de julho – aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente. Neste período reúnem-se todas as crianças participantes (alguns grupos ficam hospedados na escola sede), para uma intensa “agenda” de atividades:
  • apresentação teatral na abertura do evento – encenada por crianças e com enredo e texto totalmente originais, feitos a partir das pesquisas sobre o tema;
  • oficinas por faixa etária e com abordagens diversas - Contação de Histórias, Artes Plásticas, Teatro, Produção de Blogs na Informática, Música, Fotografia, Inglês, Espanhol, Dança, Capoeira, Expressão Corporal, Nutrição, Filosofia, Literatura, Mímica, Escotismo...e outras de acordo com a variação proporcionada pelo tema do ano. Para a proposição de tais oficinas busca-se no corpo docente, comunidade e também em órgãos públicos, instituições parceiras, ONGs, etc, voluntários/as que tomam conhecimento do tema e planejam, junto à Supervisão Escolar, cada proposta de trabalho, pensando na adequação a crianças de 2 anos em diante, até os 10 anos, em média. 
  • passeata de manifestação das crianças a respeito do tema (ex.: pelos direitos das crianças, pela paz mundial, contra o preconceito, pelo desarmamento, pelo cumprimento das Oito Metas do Milênio, etc) – durante a passeata as turmas levam os adereços que prepararam previamente.
  • culto infantil – preparado pela Pastoral Escolar, incluindo músicas alusivas ao tema, reflexões e com abordagem específica ao tema do Congresso.

    4. Pós – Congresso: são divulgados os registros e produções infantis (artísticas, escritas, virtuais,...) a respeito do que foi tratado em diferentes meios de comunicação, especialmente à comunidade escolar. Obs.: de acordo com cada tema, eventualmente são produzidos documentos próprios, como abaixo-assinados, manifestos, cd e outros.

Embasamento Teórico

  • Lei nº 8.069, de 13 de jullho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
  • Declaração Universal dos Direitor Humanos
    - BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
  • Plano para Vida e Missão da Igreja Metodista – PVMIM
  • FREIRE, Paulo. A Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1997.
  • HERNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
  • JOLIBERT, Josette. Além dos muros da escola: a escrita como ponte entre alunos e comunidade. Porto Alegre: Artmed, 2006.
  • SACRISTÁN, J.; PÉREZ GÓMEZ, A. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998.
  • VEIGA, Ilma Passos. Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 2000.

Potencial de Impacto

Buscamos, com o Congresso Infantil “Criança:Vida”,  uma ação educativa de tal modo que nossos/as alunos/as:

  • desenvolvam a consciência crítica da realidade;
  • conheçam contextos sócio-políticos-econômicos, diferentes dos seus;
  • reconheçam-se, desde crianças, como efetivos cidadãos;
  • compreendam que o interesse social é mais importante que o individual;
  • exercitem o senso e a prática da justiça e da solidariedade;
  • alcancem a sua realização como fruto do esforço comum;
  • reconheçam que, dentro de uma perspectiva cristã, útil é aquilo que tem valor social.

Resultados Imediatos

O primeiro resultado dos Congressos Infantis percebe-se na postura da criança frente às questões do cotidiano, suas relações com colegas, manifestações e julgamentos sobre notícias e fatos da atualidade. Por outro lado, especialmente, sua família, é envolvida com o tema através da participação nas atividades prévias e passa a considerar a perspectiva institucional, valorizando ações que promovam a paz, a igualdade no tratamento e a justiça nas relações. 

Há depoimentos de ex-alunos/as que participaram de vários (até 8 edições) de Congressos Infantis e consideram que foram oportunidades importantes de formação de cidadania. 

Perspectiva de Continuidade e Sustentabilidade do Trabalho

Tendo em vista o histórico de reconhecimento na comunidade e as parcerias formadas, o Congresso Infantil constitui-se, atualmente, em parte do projeto pedagógico institucional e é esperado pelos/as alunos/as, como oportunidade de discussão, encontro, espaço para ir “além dos muros escolares”, refletindo sobre a responsabilidade individual e coletiva na vida social.

A cada ano vem crescendo a participação de todos – alunos/as e  comunidade escolar, envolvendo novos órgãos municipais, estaduais e federais que contribuem e se solidarizam ao Projeto.

O trabalho tem sido fruto de muito empenho de todas as pessoas envolvidas, principalmente professores/as e alunos/as que realizam atividades prévias em sala de aula, preparando cada Congresso, com pesquisas, palestras, leituras, visitações, entre outros, sensibilizando a todos sobre a importância deste evento. 

O Colégio Metodista Americano incentiva a participação da comunidade escolar nas suas diferentes instâncias, como podemos citar o Grêmio Estudantil Rui Barbosa – GERB, entidade estudantil mais antiga do Rio Grande do Sul e com intensa atuação nos projetos desenvolvidos. Da mesma forma, a organização do Círculo de Pais e Mães – CPM com sua representação por turmas é bastante evidente na Instituição, sendo parceiro e também proponente das linhas pedagógicas na Escola.

Resumo das 17 edições do Congresso Infantil

O 1º Congresso Infantil (1992) aconteceu com a participação de alunos dos Colégios Americano e do IPA e a representatividade de meninos de rua, crianças da Febem e do Projeto da Igreja Metodista Wesley, que relataram suas experiências de vida. O tema enfocado foi “A situação da criança no Brasil.”

O 2º Congresso Infantil (1993) teve como tema o “Estatuto da Criança e do Adolescente”, quando houve a oportunidade de um aprofundamento maior desta lei promulgada em 1990. Nesta ocasião, aconteceram debates com convidados de várias instituições: Conselho Tutelar, Anistia Internacional, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, FEBEM, Escola Aberta da Vila Cruzeiro do Sul, FESC, Aldeia SOS, entre outras.

Neste 2º ano de Congresso, houve o pré-lançamento do livro “Canções de Rua”, de Francisco Esvael, com a presença do autor/compositor, que marcou o início do encontro com suas músicas cujas letras têm um cunho crítico/social. A canção “A Hora da Criança” foi consagrada, a partir deste ano, como Hino do Congresso Infantil. 

O 3º Congresso Infantil (1994) abordou o “Estatuto da Criança e do Adolescente” nas diversas áreas da saúde, alimentação e moradia, lazer, trabalho, sexualidade e menores de rua.

O 4º Congresso Infantil (1995) trabalhou com o tema: “Problemas da Infância e a relação com o ECA”, problemas estes que foram abordados em propostas lúdicas como artes, música, expressão corporal e teatro.

Nesta edição foi realizado o concurso para a escolha do símbolo do CONGRESSO INFANTIL: “CRIANÇA-VIDA”, entre as crianças do colégio IPA e Americano. Os símbolos selecionados foram os dos alunos Guilherme Bartz, do Colégio Americano e da aluna Rossana Brum Leques, do Colégio IPA.

No ano de 1995, o congresso finalizou suas atividades na Câmara de Vereadores de Porto Alegre tendo a participação de seu Presidente, o Vereador Airton Ferronato e o Prefeito da cidade, sr. Tarso Genro. Este momento foi de muita grandeza, caracterizando o Congresso como um acontecimento inédito na vida da Cidade de Porto Alegre.

No 5º Congresso Infantil (1996) foram estudados os “Direitos Humanos”, envolvendo a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado, neste congresso se fez presente a Vice-Presidente desta Comissão, Deputada Luciana Genro.

Houve um momento mais solene na Assembléia Legislativa onde os alunos participaram de uma plenária com todos os deputados, divulgando o Congresso e denunciando a violação dos Direitos Humanos em nossa sociedade e no mundo.

Neste ano o Congresso Infantil: “Criança Vida” foi incluído no Relatório Azul, capítulo “Criança e Adolescente” pg.39, documento lançado pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembléia Legislativa/RS.

Ainda em 1996 foi enviada correspondência à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados em Brasília, havendo reconhecimento do seu Presidente Dep. Hélio Bicudo pela iniciativa dos Colégios, manifestando seu apoio e disposição em contribuir com esta atividade.

No 6º Congresso Infantil (1997) deu-se continuidade ao tema “Direitos Humanos na Família”, buscando resgatar a importância do seu cumprimento.

Dentro das programações previstas, a culminância se fez em um painel aberto à comunidade escolar tratando sobre “Os Direitos Humanos na Família” e a responsabilidade de cada um neste processo. Cabe ressaltar que nesta edição do Congresso houve uma viagem de intercâmbio entre as escolas metodistas IPA e Americano e o Centro Latinoamericano da cidade de Rosário na Argentina. Os alunos participantes deste projeto trocaram experiências e discutiram a respeito do contexto sócio-político-cultural de cada país.

No 7º Congresso (1998), o “Trabalho Infantil x Infância Saudável” foi o tema abordado. Com o apoio do livro “Serafina e a Criança que Trabalha” das autoras Jô Azevedo, Iolanda Huzak e Cristina Porto, desencaderam-se as discussões e reflexões, que levaram os alunos a assumirem um posicionamento contrário à forma como crianças são exploradas mundialmente.

Tivemos a oportunidade de contar com a participação da fotógrafa e co-autora do livro, Iolanda Huzak nos dias do 7º Congresso. Foi organizada uma exposição de fotos de Iolanda Huzak que nos trouxeram a realidade das crianças trabalhadoras do Brasil. A fotógrafa participou ativamente durante todo o Congresso, autografando o livro, conversando com os alunos, relatando suas experiências, sendo questionada e questionando os participantes.

Houve o lançamento de um abaixo-assinado contra a exploração do trabalho infantil, que percorreu vários locais, casas de familiares dos alunos, locais públicos, Assembléia Legislativa do Estado, instituições educacionais do interior e da capital. O documento foi levado à Brasília - DF pelos alunos e Coordenadoras das duas Escolas, para o Secretário Geral da Presidência da República, Sr. Eduardo Graeff, que os recebeu em audiência no dia 25 de agosto.

Em decorrência do 7º Congresso Infantil, uma comissão de alunos acompanhada pelas pedagogas das duas escolas, participou do encontro “Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua” – Comissão Local, na Escola Aberta Porto Alegre.

O 8º Congresso Infantil optou pelo tema “Sim à Paz, Não à Violência”. Durante este Congresso todos os participantes integraram-se na 1ª Caminhada pela Paz que foi um evento muito significativo na comunidade rio-grandense, com envolvimento de várias escolas públicas e privadas, ONGs, grupos artísticos e personalidades políticas.

Houve também um envolvimento direto de todos os alunos na busca de assinaturas para o Manifesto 2000, documento da UNESCO que tratava do compromisso de cada cidadão Por uma Cultura de Paz.

No ano de 2000, o 9º Congresso Infantil continuou a abordar o significado da paz, integrando-se à Campanha da Fraternidade Ecumênica cujo tema foi “Dignidade Humana e Paz”. Com a participação efetiva do Colégio Piracicabano - SP, o Congresso ganhou dimensão nacional.

Participamos da 2ª Caminhada pela Paz, que ocorreu na data do 10º aniversário do ECA e foi uma atividade que reuniu novamente um grupo expressivo de instituições, merecendo uma ampla cobertura da imprensa. Cabe ressaltar que um grupo teatral composto por alunos dos Colégios IPA e Americano teve a oportunidade de apresentar-se no final desta caminhada, no auditório municipal Araújo Viana.

O 10º Congresso Infantil (2001) elegeu o tema “Semente Cidadã”, por acreditar que as crianças precisam, desde cedo, refletir sobre a realidade social em nossa cidade, país, no mundo.

No ano de 2002, o 11º Congresso Infantil optou pelo tema “Manacô: Viver Repartindo” – Manacô é uma expressão do povo indígena Madihá, que significa “repartir”. Neste Congresso, houve a participação também de crianças indígenas dos povos guarani e caingangue, que trouxeram suas vivências musicais e corporais, dividiram seus conhecimentos sobre a natureza e também divulgaram sua cultura. Nos estudos prévios as crianças dos Colégios Metodistas debateram sobre a questão dos povos indígenas no Brasil. 
 
12ª edição do Congresso, em 2003, debateu a questão da Fome, com o tema “Você tem Fome de Quê?”, partindo da situação de miséria de grande parte da população mundial e analisando também outras “fomes” que temos: de justiça, de paz, além da fome de alimento.

Em 2004, no 13º Congresso Infantil “Criança:Vida” foi lançado um CD, gravado na própria Instituição, com a participação de vários corais, para denunciar questões relativas à Inclusão Social. O tema “Cantar para Não Calar: Vozes da Inclusão” mobilizou os debates sobre questões raciais, de necessidades especiais, religiosas, de gênero, etc. As letras das canções foram escritas por turmas da Escola e, posteriormente musicadas por músicos/docentes da própria Instituição.

O tema “A Paz virá pelas mãos das Crianças”, em 2005, no 14º Congresso promoveu reflexões sobre a paz mundial e o compromisso de cada um, desde pequeno, para que este desejo seja realidade. Houve o registro em um documento da UNESCO reconhecendo a importância do projeto Congresso Infantil: Criança Vida.

Os 15 anos do Congresso Infantil foram comemorados com o tema “A flor da pele” que trouxe o conhecimento da cultura africana e a reflexão sobre preconceito e discriminação racial em nosso meio.

Com a riqueza da participação oferecida pelo projeto A Cor da Cultura, seus diversos materiais paradidáticos e também da integração do Movimento Maria Mulher e do Centro Ecumênico de Cultura Negra – CECUNE e outras ONGs, várias atividades foram desenvolvidas. Os maiores objetivos foram a valorização da cultura africana e a reflexão sobre relações e respeito. A participação do Coral do CECUNE no seminário Pedagógico Docente também foi bastante expressiva e mobilizadora.

Em, 2007, o 16º Congresso Infantil divulgou AS OITO METAS DO MILÊNIO, que são: 

  • Acabar com a fome e a miséria;
  • Educação básica de qualidade para todos;
  • Igualdade entre sexos e valorização da mulher;
  • Reduzir a mortalidade infantil;
  • Melhorar a saúde das gestantes; 
  • Combater a AIDS, malária e outras doenças;
  • Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente;
  • Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.

Estas metas foram eleitas em 2000, como compromissos assumidos pelos países integrantes da ONU e resumem muitos dos objetivos sociais que temos procurado atingir, sensibilizando nossos pequenos cidadãos sobre seu papel como agentes, em busca de um mundo melhor para todos.

A idéia de trabalharmos em 2008 o tema “Colcha de Retalhos – Costurando Afetos” neste 17º Congresso Infantil proveio de um projeto de Escolas Infantis de nossa cidade que propõe às famílias dos/as alunos/as “doarem um pedacinho de si”, constituindo uma entre tantas ações solidárias junto à comunidade, que contribui para a construção e ampliação do conceito de cidadania de nossas crianças. A idéia é que cada família construa um pedacinho de uma colcha, personalizando seu “retalho” a partir de um dos temas trazidos nestes 17 anos de Congresso Infantil, costurando uma porção de carinhos, com linhas de afeto, agulhas confiantes, tecidos que tenham o calor dos corações infantis, com bordados ou aplicações de solidariedade. Uma colcha por turma foi confeccionada e doada para instituição assistencial, simbolizando a caminhada deste projeto que já ingressa em sua maioridade.

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