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Fundação SM propõe reflexão sobre hábitos de leitura em sala de aula durante Fórum de Leitura em São Paulo
Oct 25, 2010
Resultados parciais da pesquisa Leitura e qualidade de ensino, apresentados no evento, contribuíram para o aprofundamento do debate
Um em cada quatro alunos do Ensino Fundamental acha que ler é "um sacrifício", alerta a pesquisa Leitura e qualidade de ensino, encomendada pela Fundação SM e realizada por Mara Kotscho Pesquisas de Mercado. Os resultados parciais desse estudo, que investiga os hábitos de leitura de crianças e professores de escolas públicas e privadas de São Paulo, foram apresentados na última sexta-feira (22 de outubro), durante o Fórum de Leitura promovido pela entidade.
A análise das informações obtidas está a cargo das professoras Marisa Lajolo, da Unicamp e da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e Regina Zilberman, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ambas comentaram a pesquisa e destacaram seu enfoque “na materialidade das práticas de leitura em sala de aula". Segundo Marisa, a pesquisa evidencia a necessidade de se repensar a formação do professor: se este não gostar de ler, dificilmente será capaz de despertar o interesse dos alunos pela leitura.
Para incentivar o desenvolvimento de uma geração de leitores no Brasil, a Fundação SM reuniu, no Fórum, representantes do Ministério da Educação, do Ministério da Cultura e da Fundação para o Desenvolvimento da Educação de São Paulo, bem como professores que desenvolvem projetos inovadores em sala de aula. Se, por um lado, políticas públicas como o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e o projeto Ler é Viver estão colocando mais livros de literatura ao alcance dos alunos, de outro lado é o empenho de professores em aulas, saraus de leitura e festivais literários que está rompendo com o desinteresse de crianças e jovens.
A identificação com as histórias e a autonomia dos alunos na escolha do que querem ler (dentro de um leque específico, adequado para a faixa etária) são essenciais, concordaram os professores convidados, pois motivam o interesse pela leitura. Mas “para formar um leitor, é importante criarmos uma comunidade leitora, um ambiente em que aquela criança possa conversar sobre o que está lendo com outras pessoas”, destaca a professora Marisa Lajolo. Afinal, ainda que a leitura seja uma atividade solitária, ela promove um repensar sobre si e se reflete na formação e na ação social de cada cidadão.
Os resultados completos da pesquisa serão divulgados ainda neste ano.
O Grupo SM é um grupo de Educação de referência na Espanha e na América Latina liderado pela Fundação SM. Responsabilidade social, inovação e proximidade à escola pautam o trabalho da entidade, que tem como objetivo promover o desenvolvimento humano e a transformação social para a construção de uma sociedade mais competente, crítica e justa.
No Brasil, onde atua desde 2004, o Grupo SM oferece um amplo catálogo de serviços educacionais e conteúdos didáticos e de literatura infantil e juvenil para a educação básica elaborado por Edições SM, e integrado a um projeto que inclui estímulo à formação continuada e à valorização de professores, incentivo à reflexão sobre educação, apoio a projetos socioculturais de diversas instituições, e fomento à leitura e à produção literária. Em parceria com o Ministério da Educação, a Organização dos Estados Ibero-americanos e outras instituições educacionais, promove iniciativas como o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos e o Prêmio Professores do Brasil. Destacam-se também o Prêmio Ibero-Americano SM de Literatura Infantil e Juvenil e o Prêmio Barco a Vapor, que se propõem a despertar o prazer pela leitura entre crianças e jovens e estimular a produção literária em espanhol e português.
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