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Escolas precisam saber que tipo de alunos querem formar, diz autor

Apr 19, 2012

Educador Vasco Moretto defende, na série Gestão Escolar, de Edições SM, elaboração do projeto político-pedagógico pela própria comunidade educativa

Navegar é preciso, já dizia o poeta Fernando Pessoa. O educador Vasco Moretto recorre à metáfora para estabelecer relações com o projeto político-pedagógico como orientador escolar, um “norte” para as ações pedagógicas, uma “bússola” para orientar a equipe docente, um “mapa” para toda a comunidade educativa. O tema integra a série Gestor Escolar - Fundamentos, que acaba de ser lançada por Edições SM e disponibilizada gratuitamente em seu site para todos os educadores. O material específico sobre projeto político-pedagógico foi desenvolvido por Vasco Moretto, mestre em Didática das Ciências pela Universidade Laval (Québec, Canadá), licenciado em Física pela Universidade de Brasília-UnB, e especialista em Avaliação Institucional pela Universidade Católica de Brasília (UCB).

No material preparado por Vasco Moretto sobre projeto político-pedagógico, há inúmeros exemplos práticos de como proceder a sua elaboração em cada escola. O tema é um dos cinco abordados pela série Gestor Escolar – Fundamentos, disponível no site de Edições SM (clique aqui). Além de textos explicativos e eslaides, há também um vídeo com o próprio Vasco Moretto, com 20 minutos de duração, bem como bibliografia complementar, textos de apoio e ficha de avaliação, para que os gestores escolares possam implantar em suas próprias escolas. O educador também fará uma série de palestras nos Seminários SM de Educação durante o mês de abril (veja aqui a programação completa).

Gestor EscolarA série Gestor Escolar – Fundamentos é uma iniciativa de Edições SM que visa subsidiar o educador brasileiro com abordagens teórico-metodológicas para a compreensão, reflexão e transformação da prática do cotidiano escolar. Integra o projeto educativo do Grupo SM no Brasil, composto pela união do trabalho social realizado pela Fundação SM e o trabalho editorial das empresas do grupo, que publicam livros didáticos e de literatura infantil e juvenil voltados para a formação integral do aluno, com foco na educação em valores.

A escola como comunidade educativa - Para o educador Moretto, o projeto político-pedagógico expressa a visão, a missão e os objetivos da instituição, que vão se realizando à medida que as pessoas vivem o dia a dia da escola. É, portanto, flexível e dinâmico, vivenciado coletivamente. “É político porque expressa um compromisso social de formação de cidadãos inseridos num contexto social específico”, explica.

Com isso a escola passa a ser vista como uma comunidade educativa, e não apenas o conjunto de alunos e professores que executam um currículo voltado para a formação cognitiva dos sujeitos. O ponto de partida é saber que cidadãos a escola pretende formar. Nesse sentido, o projeto é também pedagógico porque expressa os princípios orientadores para as ações educativas no contexto escolar, estabelece os fundamentos das relações entre professores e alunos no processo de ensino-aprendizagem e define os papéis dos agentes envolvidos no processo: aluno, professor e sociedade.

As opções didático-pedagógicas feitas no projeto definirão a identidade escolar no tocante à formação cognitiva dos alunos”, explica Moretto, para quem o projeto político-pedagógico é um conjunto de princípios orientadores das atividades e relações dos membros da comunidade educativa.

Moretto explica que, para construção do projeto político-pedagógico, a base é a identificação pela própria instituição dos valores que norteiam sua ação. “O que pode ser valor para um grupo pode não ser para outro. A escolha de valores explícitos para constituir o referencial da escola determinará sua identidade”, justifica. As ações, as orientações, as cobranças serão sempre feitas à luz dos valores propostos.

Estrutura do projeto político-pedagógico – Para elaboração do projeto, Moretto propõe uma estrutura composta por quatro níveis. “Isso não significa que eles sejam isolados e independentes”, destaca. O significado da representação está na relação que deve existir entre eles. Simbolicamente, na base de sustentação do projeto estão a visão, a missão e os grandes objetivos institucionais. Eles são o que “sustentam” os referenciais dos outros níveis para manter a coerência de orientação e não pode ser mudada a toda hora, a cada troca de governo municipal ou a cada novo professor que entra na equipe da escola ou a cada novo pai.

A partir dessa base, vem o segundo nível, que são os fundamentos de três tipos: os ético-políticos, que explicitam os valores que a escolar vai adotar; os epistemológicos, ou seja qual a visão da escola sobre o conhecimento e, a partir desses dois fundamentos, define-se o terceiro tipo, os didático-pedagógicos, que determinam as relações entre professor, aluno e conhecimento.

Definidos esses dois níveis, parte-se para o terceiro, quando se elaboram os projetos setoriais, aqui entendidos como os segmentos em a escola atua, como Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Médio. Nessa etapa são descritos quem é o aluno de cada segmento e seus tipos de raciocínio, a metodologia adequada, a estrutura dos conteúdos e a forma de avaliação. “Estabelecem-se as características de cada fase da vida escolar”, complementa.

Só então parte-se para o quarto nível, em que se são elaborados os projetos por disciplina, tendo por base os elementos propostos nos níveis anteriores. Dentro de cada setor, cada disciplina vai ser trabalhada separadamente. “O papel do professor nessa etapa é fundamental, pois é ele quem vai ampliar as concepções estabelecidas anteriormente, ao definir as características de sua disciplina, seus conteúdos conceituais, seus objetivos, suas especificidades e sua metodologia de trabalho.”

Segundo Vasco Moretto, “não existe, portanto, um projeto político-pedagógico pronto para ser implantado na escola”, enfatiza. “Sua elaboração depende do engajamento de todos os envolvidos na escola, cada um em sua função.”

A série completa está disponível no site www.edicoessm.com.br

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Logo_SMO Grupo SM é um grupo de Educação de referência na Espanha e na América Latina liderado pela Fundação SM. Responsabilidade social, inovação e proximidade à escola pautam o trabalho da entidade, que tem como objetivo promover o desenvolvimento humano e a transformação social para a construção de uma sociedade mais competente, crítica e justa.

No Brasil, onde atua desde 2004, o Grupo SM oferece um amplo catálogo de serviços educacionais e conteúdos didáticos e de literatura infantil e juvenil para a educação básica elaborado por Edições SM, e integrado a um projeto que inclui estímulo à formação continuada e à valorização de professores, incentivo à reflexão sobre educação, apoio a projetos socioculturais de diversas instituições, e fomento à leitura e à produção literária. Em parceria com o Ministério da Educação, a Organização dos Estados Ibero-americanos e outras instituições educacionais, promove iniciativas como o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos e o Prêmio Professores do Brasil. Destacam-se também o Prêmio Ibero-Americano SM de Literatura Infantil e Juvenil e o Prêmio Barco a Vapor, que se propõem a despertar o prazer pela leitura entre crianças e jovens e estimular a produção literária em espanhol e português.


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