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Organização dos conteúdos em projetos estimula autonomia do aluno e a aprendizagem significativa, diz autor

Apr 23, 2012

Educador Nilbo Nogueira recomenda, na série Gestor Escolar, de Edições SM, a adoção de projetos pedagógicos para estimular e envolver os alunos

Organização dos conteúdos em projetos estimula autonomia do aluno e a aprendizagem significativa, diz autor

Vídeo com Nilbo Nogueira

Romper com o presente e planejar o futuro. Essa é a principal tese que embasa a pedagogia dos projetos, idealizada pelo educador Nilbo Nogueira. Tecendo cinco etapas para orientar os professores na realização de projetos pedagógicos dentro sala de aula, Nogueira demonstra como essa metodologia é uma boa alternativa para fomentar a autonomia do aluno e criar um sujeito integral. O tema integra a série Gestor Escolar - Fundamentos, que acaba de ser lançada por Edições SM e disponibilizada gratuitamente em seu site para todos os educadores. O material específico sobre a pedagogia dos projetos foi desenvolvido por Nilbo Nogueira, pedagogo licenciado em Ciências e bacharel em Química e practitioner em PNL, pós-graduado em Psicopedagogia, mestre em educação pela USP, doutor em educação pela PUC-SP e autor de diversos livros em educação.

Diferente das estratégias tradicionais, baseadas em aulas expositivas, a proposta da realização de projetos pedagógicos na sala de aula abrange uma pluralidade muito maior em relação ao desenvolvimento intelectual e também social dos alunos. Com foco em estimular os educandos a serem atores sociais criativos, inovadores, participativos, que aceitam desafios e assumam liderança quando necessário, a proposta tem como fio condutor a criação de uma autonomia intelectual e presencial dentro da dinâmica da pedagógica dos projetos.Gestor Escolar

O tema é um dos cinco abordados pela série Gestor Escolar – Fundamentos, disponível no site de Edições SM (clique aqui). Além de textos explicativos e eslaides, há também um vídeo com o próprio Nilbo Nogueira, com 20 minutos de duração, bem como bibliografia complementar, textos de apoio e ficha de avaliação, para que os gestores escolares possam implantar em suas próprias escolas.

A série Gestor Escolar – Fundamentos é uma iniciativa de Edições SM que visa subsidiar o educador brasileiro com abordagens teórico-metodológicas para a compreensão, reflexão e transformação da prática do cotidiano escolar. Integra o projeto educativo do Grupo SM no Brasil, composto pela união do trabalho social realizado pela Fundação SM e o trabalho editorial das empresas do grupo, que publicam livros didáticos e de literatura infantil e juvenil voltados para a formação integral do aluno, com foco na educação em valores.

Problematização - Sempre partindo de uma problematização, a prática desse método é ir além do tradicional, adaptando meios, ambientes e situações que proporcionem a interação entre os alunos e dos alunos com os objetos de estudo. Alternativa, os projetos não são uma oposição à aula, mas sim a própria prática do ensino de forma diferenciada. Esse formato, segundo o especialista, vai ao encontro das características das crianças e jovens das gerações X e Y, permitindo que esses descubram na escola uma maior identificação com a sua realidade, cujo ritmo acelerado exige um nível maior de interação e atuação.

“Os objetos de estudos devem provir das expectativas e problemáticas exaltadas pelos próprios alunos ou serem levantados pelo professor a partir da observação da rotina ou por um diagnóstico em relação à classe”, recomenda Nogueira. Cada projeto deve estabelecer objetivos e tomar para si uma meta futura, que remeterá ao mesmo tempo à realidade desses alunos e, também, aos novos conhecimentos a serem aprendidos, fortalecendo, portando, a prática do ensino. Dessa forma, Nogueira deixa claro que para funcionar de forma efetiva, a elaboração dos projetos deve contar com a participação de todos os envolvidos. “Caso a proposta seja levantada sem antes mesmo o professor inicie o contato com a classe, essa deixa de ser construção e passa ser imposição de tarefa”, explica.

A partir dessa participação horizontal e integral da classe, Nogueira coloca o aluno, como peça fundamental, argumentando que o próprio rumo do projeto deve ser modificado em relação às necessidades e anseios da classe, caso estes ainda não tenham sido atendidos. Aqui, o papel do professor deve ir além do tradicional, passando a funcionar não só como um provedor de informações, mas sim como um mediador dessas novas construções. “Estratégico e operacional, o profissional deve nortear as produções, provendo materiais, informações e todos os recursos necessários para que ocorra o desenvolvimento dos projetos e seus respectivos objetivos, fazendo com que cada empreitada resulte no aprendizado idealizado, não se transformando em um criar sem propósito ou fins”, comenta.

Etapas de construção da pedagogia de projetos - Nilbo Nogueira estabelece cinco etapas que coordenam a mediação dos professores e a ação e produção dos alunos.
A primeira delas é o planejamento. A própria definição da palavra “projeto” inclui a concepção de futuro, o “jogar” adiante e a necessidade de planejamento. Nessa fase, o professor deve exercer além do papel operacional e estratégico  ̶  o que inclui determinar pedagogicamente o porquê da criação de determinado projeto  ̶  o de mediador. “O professor deve provocar na classe o pensar sobre o planejamento por meio de perguntas simples a respeito da estruturação, criação e práticas, instigando a classe a refletir sobre os objetivos a serem concretizados.”

O segundo momento é a etapa de execução. Nela, o aluno entra em cena totalmente dedicado a pôr em prática o que foi planejado. A possibilidade de pesquisa, escolha de material, formato do produto e outros itens devem ser oferecidos pelo professor.

A terceira etapa é de depuração. Difícil de ser observada na prática, ela é essencial. “O projeto já está bom, mas pode ficar ainda melhor se passar por esse processo de depuração”, explica Nogueira. Esse momento o professor deve questionar a satisfação, intenção e aprendizagem que a classe tem dito com a proposta. Caso não esteja o suficientemente bom para as expectativas traçadas, mudanças são sempre bem-vindas.

Após essas três fases, o projeto já pronto e parte para a quarta etapa, considerada por Nogueira como uma das mais importantes: a apresentação. Aqui todos os produtos e processos que os alunos desenvolveram serão expostos a terceiros, funcionando tanto como um estímulo ao ego, como também ao desenvolvimento da capacidade de falar sobre o assunto e à fixação do conteúdo estudado.

A última etapa é a de avaliação. Nogueira sugere que o professor estimule a auto-avaliação dos educandos e a capacidade de ser crítico em relação aos projetos do outro. Só depois faz a avaliação, resgatando os objetivos iniciais e checando se todos foram alcançados.

No material preparado por Nilbo Nogueira sobre a pedagogia dos projetos, há inúmeros exemplos práticos de como proceder a sua elaboração com os alunos.

A série completa está disponível no site www.edicoessm.com.br

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Logo_SMO Grupo SM é um grupo de Educação de referência na Espanha e na América Latina liderado pela Fundação SM. Responsabilidade social, inovação e proximidade à escola pautam o trabalho da entidade, que tem como objetivo promover o desenvolvimento humano e a transformação social para a construção de uma sociedade mais competente, crítica e justa.

No Brasil, onde atua desde 2004, o Grupo SM oferece um amplo catálogo de serviços educacionais e conteúdos didáticos e de literatura infantil e juvenil para a educação básica elaborado por Edições SM, e integrado a um projeto que inclui estímulo à formação continuada e à valorização de professores, incentivo à reflexão sobre educação, apoio a projetos socioculturais de diversas instituições, e fomento à leitura e à produção literária. Em parceria com o Ministério da Educação, a Organização dos Estados Ibero-americanos e outras instituições educacionais, promove iniciativas como o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos e o Prêmio Professores do Brasil. Destacam-se também o Prêmio Ibero-Americano SM de Literatura Infantil e Juvenil e o Prêmio Barco a Vapor, que se propõem a despertar o prazer pela leitura entre crianças e jovens e estimular a produção literária em espanhol e português.


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