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O significado da vida na exploração dos medos humanos

Mar 03, 2006

No longo caminho que trilhou desde a pré-história às modernas megalópoles modernas, o homem nunca se livrou de um sentimento que compartilha com os animais: o medo. Claro que mudou o que nos dá medo: se antigamente o selvagem “significava um poder demoníaco inteiramente além do controle humano”, hoje é “uma frágil cadeia de vida que necessita proteção e cuidado humano”. Foram substituídos pelos grandes medos contemporâneos: crise ecológica, tensão racial, fome mundial e desastre nuclear. Em Paisagens do medo, que a Editora UNESP apresenta ao público brasileiro, o chinês Yi-fu Tuan explora medos antigos e atuais e analisa seus significados.

O significado da vida na exploração dos medos humanos

O significado da vida na exploração dos medos humanos

No longo caminho que trilhou desde a pré-história às modernas megalópoles modernas, o homem nunca se livrou de um sentimento que compartilha com os animais: o medo. Claro que mudou o que nos dá medo: se antigamente o selvagem “significava um poder demoníaco inteiramente além do controle humano”, hoje é “uma frágil cadeia de vida que necessita proteção e cuidado humano”. Foram substituídos pelos grandes medos contemporâneos: crise ecológica, tensão racial, fome mundial e desastre nuclear.

Em Paisagens do medo, Yi-fu Tuan explora medos antigos e atuais e analisa seus significados, seja o medo infantil, o da natureza, da doença ou o que encontramos na sociedade medieval, entre tantos outros. E faz isso de modo sistemático, configurando o medo como ansiedade específica do indivíduo, característica da sociedade ou mesmo criação da mente humana, e sem se limitar ao estudo do retraimento e entrincheiramento, mas também abrangendo a compreensão o crescimento, a coragem e a aventura.

A argumentação robusta de Yi-fu Tuan, alimentada por uma farta base bibliográfica, desvenda um mundo em que as mudanças constantes e o caráter transitório de tudo quanto envolve as pessoas contribuem para um contínuo sentimento de ansiedade. Abordando de maneira inovadora um dos grandes temas que interpelam o ser humano, reflete como a sua configuração contemporânea provoca a prisão voluntária das pessoas em casa, ansiosas e oprimidas pelos perigos que rondam os portões.

Com isso, transforma o tema em um tópico passível de esclarecer aspectos relevantes da vida do ser humano. Pois o que Yi-fu Tuan explora neste livro são questões de interesse permanente: “que significa ser gente?”, “como é viver neste mundo?”, traçando “laços e ressonâncias entre as diferentes paisagens de medo”.

Sobre o autor – O geógrafo Yi-fu Tuan nasceu em Tientsin, China, em 1930. Lecionou nas universidades de Indiana, Novo México, Toronto e Minnesota. É professor emérito da Universidade de Wisconsin-Madison. É um dos pioneiros da geografia “humanística”: ao buscar estruturar o setor de estudos relacionados com a percepção, atitudes e valores ambientais, Yi-Fu Tuan propôs o termo Topofilia definindo-o como "o elo afetivo entre a pessoa e o lugar ou quadro físico”.

Título: Paisagens do medo
Autor: Yi-fu Tuan
Tradutora: Lívia de Oliveira
Número de páginas: 374
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 42
ISBN: 85-7139-615-9
Data de publicação: 2006

Os livros da Fundação Editora da UNESP podem ser adquiridos pelo site: www.editoraunesp.com.br

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