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Análise da frágil fronteira entre a tradução e a adaptação como espaço onde o discurso é con
As relações entre tradução e adaptação, tema ainda pouco desenvolvido no Brasil, é o foco de Tradução e adaptação: encruzilhadas da textualidade em Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, e Kim, de Rudyard Kipling, que a Editora UNESP acaba de lançar. A reflexão de Lauro Maia Amorim não apenas apresenta e discute as nuances relativas ao conceito de adaptação, mas também a sua relação inevitável com a prática tradutória. Ou seja, “inter-relaciona fatores de caráter institucional e discursivo para se compreender a complexidade das relações entre tradução e adaptação em seu contexto teórico e social”.
De Aristóteles à inteligência artificial, a presença da Lógica na matemática e na tecnologia
A lógica, tal como a conhecemos desde Aristóteles, é um dos mais tradicionais e eficazes instrumentos do raciocínio humano para inferência racional de conclusões. Em sua feição moderna, inaugurada por Gotlob Frege, permitiu a estruturação de conceitos e procedimentos fundamentais para um campo praticamente inesgotável: definiu o perfil da matemática contemporânea, revolucionou a exploração científica, lingüística e filosófica e permitiu grandes avanços tecnológicos, em particular na computação. Em Um prelúdio à lógica, dos professores Hércules de Araujo Feitosa e Leonardo Paulovich, o leitor se familiariza com os conceitos e métodos de pensamento matemáticos, percorrendo os caminhos que levam do cálculo proposicional clássico aos complexos sistemas que regem hoje os dispositivos eletrônicos.
O pensamento de Lacan na trajetória da dialética no século XX
Vladimir Safatle busca identificar, em A Paixão do negativo - Lacan e a dialética, lançado pela Editora UNESP, as marcas da filiação de Lacan à tradição dialética hegeliana, que ele próprio negava categoricamente. A aposta de Safatle é entender a experiência intelectual lacaniana como desdobramento da tradição dialética hegeliana em seu ponto de autocrítica. Um exercício filosófico provocante, que visa evidenciar um capítulo da trajetória da dialética no século XX que ainda que encontra inacabado.
Artigos registram a experiência com a avaliação de livros didáticos no Brasil
Selo Cultura Acadêmica lança Livros didáticos de geografia e história: avaliação e pesquisa, coletânea de artigos que registram de mais de uma década de pesquisas e experiências. Aqui, a avaliação de livros didáticos brasileiros é entendida em um amplo contexto que escapa da sala de aula e abrange políticas de Estado e questões impostas por uma economia mundializada. A edição abrange as avaliações de livros de História e Geografia realizadas entre 2001 e 2004.
A fascinante descoberta das pequeninas partículas que formam toda a matéria do Universo
Enquanto desvendava trilhas que permitiram uma compreensão cada vez mais profunda do mundo natural, a Física moderna se tornava, ao público não especializado, uma disciplina repleta de mistérios aparentemente impenetráveis com suas complexas fórmulas matemáticas e conceitos distantes do senso comum. Para diminuir tal distância entre ciência e sociedade, surgiram grandes divulgadores, como Carl Sagan, Ian Stewart, Steven Weinberg, José Reis e Marcelo Gleiser, entre outros. Com o mesmo propósito, Maria Cristina Abdalla torna acessível a Física das Interações Fundamentais com seu O discreto charme das partículas elementares, que a Editora UNESP acaba de lançar.
As possibilidades e dificuldades para a formação de alianças entre Brasil, Índia e África
Escapar da esfera de influência do hemisfério norte na tentativa de se tornarem potências médias no cenário político internacional é um objetivo perseguido nos últimos anos pelos governos brasileiro, indiano e sul-africano.
A violência revolucionária como ferramenta de transformação social
Os conflitos do século XXI trouxerem novos termos para o debate geopolítico: fundamentalismo, terrorismo e conflito de civilizações ocuparam o lugar de guerrilhas latino-americanas, imperialismo norte-americano e revolução cultural. Mas permanece, mesmo que com diferentes representações, a possibilidade da violência como arma revolucionária. É esse o tema que Maria Ribeiro do Valle aborda em A violência revolucionária em Hannah Arendt e Herbert Marcuse - publicado pela Editora UNESP - relacionando o plano teórico de dois autores paradigmáticos.
Quartim de Moraes, Eliana Sá e Wander Soares debatem o desafio das pequenas editoras
Editores analisam situação das pequenas empresas no mercado editorial e abontam caminhos. Encontro acontece no dia 4 de abril, na Universidade do Livro.
O significado da vida na exploração dos medos humanos
No longo caminho que trilhou desde a pré-história às modernas megalópoles modernas, o homem nunca se livrou de um sentimento que compartilha com os animais: o medo. Claro que mudou o que nos dá medo: se antigamente o selvagem “significava um poder demoníaco inteiramente além do controle humano”, hoje é “uma frágil cadeia de vida que necessita proteção e cuidado humano”. Foram substituídos pelos grandes medos contemporâneos: crise ecológica, tensão racial, fome mundial e desastre nuclear. Em Paisagens do medo, que a Editora UNESP apresenta ao público brasileiro, o chinês Yi-fu Tuan explora medos antigos e atuais e analisa seus significados.
Assessoria de imprensa para o mercado editorial na Universidade do Livro
Curso discute papel da assessoria como mediadora das relações com a mídia. Encontros acontecem nos dias 3, 7 e 10 de abril.